João Alves diz que foi procurado por empresa que queria fraudar urnas eletrônicas
A Executiva Nacional do Democratas realizou na manhã de hoje uma reunião para tratar sobre as fraudes das urnas eletrônicas. O engenheiro Amilcar Brunazo e a advogada Maria Aparecida Cruz, que são especialistas no assunto falaram para deputados federais e senadores do partido que elas são possíveis, como também é possível se defender. Eles são autores do livro “Fraudes e Defesas do Voto Eletrônico”.
De acordo com Brunazo, a prova de que o sistema eletrônico não é tão eficaz é que mais de 50 países já vieram ao Brasil para conhecer a urna eletrônica, mas nenhum deles adotou o sistema. Em muitos países desenvolvidos como a Alemanha, ela é considerada inconstitucional. Inclusive em 40 dos 50 estados americanos, ela é proibida, lembrando que as urnas são montadas nos Estados Unidos.
Maria Aparecida afirma que o crime eleitoral é perfeito porque não é possível identificar a fraude. “É preciso conscientizar os ministros do Tribunal Superior Eleitoral porque eles estão reféns da assessoria de informática. Não é difícil manipular as máquinas para gerar um resultado diferente do verdadeiro”, afirmou.
As urnas têm um problema físico que compromete sua segurança. Isso porque outro sistema ou aplicativo externo pode ser inserido nela. O técnico diz que já foi sugerido que os partidos pudessem acompanhar o processo de preparação dos computadores, mas o pedido foi rejeitado sob alegação de que causaria atrasos.
Presente na reunião, o ex-governador de Sergipe, João Alves Filho, relatou que na sua última candidatura a governador, em 2006, o comitê estadual foi procurado por uma empresa que garantia a sua vitória, só com a manipulação das urnas. “Eu me recusei a receber os fraudadores por achar uma indignidade”, disse João Alves.
Brunazo lembrou que também em 2006, o então candidato a governador de Alagoas, João Lyra contratou dois estudos que detectaram o mal funcionamento das urnas. “Um desses estudos foi feito por nós e verificamos que isso pode ter modificado o resultado das eleições, mas a Justiça Eleitoral não autorizou a realização da perícia, e João Lira ainda foi multado”, informou, acrescentando que a eleição para prefeito de Aracaju pode ter sido fraudada sim e que o senador Almeida Lima tem toda a razão de entrar na Justiça pedindo a recontagem dos votos.
A situação é tão grave que a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados realizou uma audiência pública com um grupo de cientistas que foram unânimes em constatar que o resultado na urna eletrônica pode ser fraudado. A batalha agora é por uma legislação mais eficaz.
De acordo com Brunazo, a prova de que o sistema eletrônico não é tão eficaz é que mais de 50 países já vieram ao Brasil para conhecer a urna eletrônica, mas nenhum deles adotou o sistema. Em muitos países desenvolvidos como a Alemanha, ela é considerada inconstitucional. Inclusive em 40 dos 50 estados americanos, ela é proibida, lembrando que as urnas são montadas nos Estados Unidos.
Maria Aparecida afirma que o crime eleitoral é perfeito porque não é possível identificar a fraude. “É preciso conscientizar os ministros do Tribunal Superior Eleitoral porque eles estão reféns da assessoria de informática. Não é difícil manipular as máquinas para gerar um resultado diferente do verdadeiro”, afirmou.
As urnas têm um problema físico que compromete sua segurança. Isso porque outro sistema ou aplicativo externo pode ser inserido nela. O técnico diz que já foi sugerido que os partidos pudessem acompanhar o processo de preparação dos computadores, mas o pedido foi rejeitado sob alegação de que causaria atrasos.
Presente na reunião, o ex-governador de Sergipe, João Alves Filho, relatou que na sua última candidatura a governador, em 2006, o comitê estadual foi procurado por uma empresa que garantia a sua vitória, só com a manipulação das urnas. “Eu me recusei a receber os fraudadores por achar uma indignidade”, disse João Alves.
Brunazo lembrou que também em 2006, o então candidato a governador de Alagoas, João Lyra contratou dois estudos que detectaram o mal funcionamento das urnas. “Um desses estudos foi feito por nós e verificamos que isso pode ter modificado o resultado das eleições, mas a Justiça Eleitoral não autorizou a realização da perícia, e João Lira ainda foi multado”, informou, acrescentando que a eleição para prefeito de Aracaju pode ter sido fraudada sim e que o senador Almeida Lima tem toda a razão de entrar na Justiça pedindo a recontagem dos votos.
A situação é tão grave que a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados realizou uma audiência pública com um grupo de cientistas que foram unânimes em constatar que o resultado na urna eletrônica pode ser fraudado. A batalha agora é por uma legislação mais eficaz.
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