Edvaldo quer dar esmola, alerta Sintasa

Quem passou na manhã de hoje (13) no Calçadão da João Pessoa, nas imediações da agência Central da Caixa Econômica, pôde tirar a pressão arterial de graça. O serviço de utilidade pública faz parte do protesto dos servidores da saúde da rede municipal de Aracaju que entram hoje no oitavo dia de greve.
Munidos de faixas e cartazes, os servidores estão desde cedo realizando mais um ato de protesto contra o reajuste salarial de 1% concedido pelo prefeito, Edvaldo Nogueira. "Esse reajuste representa um aumento salarial no contracheque no valor de R$ 4,65. O prefeito quer dar uma esmola aos servidores e isso não aceitamos", disse Maria das Graças Nunes, integrante da direção do Sintasa.
Como forma de explicar a paralisação para a população aracajuana, os grevistas estão distribuindo panfletos enfocando os principais pontos de reivindicação da classe. "A nossa reivindicação não é somente pelo aumento irrisório concedido pela prefeitura de Aracaju, mas por reivindicações que também atingem diretamente o povo mais necessitado da capital", assegura a sindicalista.
Reposição de medicamentos para evitar a falta deles; evitar demora no atendimento de consultas especializadas; manter um Purificador de água; manter um Auxiliar de apoio; e manter Pulsiômetros para atendimento são alguns dos itens da pauta de reivindicação da classe.
"Todas essas reivindicações têm o objetivo de melhorar o atendimento ao usuário. Não é justo que servidores recebam 1% de aumento. Uma vez que este aumento representa apenas um reajuste de R$ 4,60 nos salários e que não dá para comprar se quer dois quilos de alimento. Não é justo que todos os secretários municipais da prefeitura de Aracaju tenham tido recentemente um aumento de mais de 50% nos seus salários", explica Maria das Graças.

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